CONTRATOS  DE TRABALHO ASPECTOS LEGAIS
O senhor Roberto compareceu ao SEBRAE/SP com várias dúvidas relativas à contratação
de pessoas para trabalhar em sua pequena empresa que está constituindo. Ele precisará
contratar balconistas, um vendedor externo e até um contabilista para auxiliá-lo na escrituração
de seus livros.
Certo, fez muito bem em nos procurar para obter informações. É importante conhecer
bem os tipos de contrato de trabalho existentes e a forma correta de utilizá-los de acordo
com o que estabelece a nossa legislação. Isso fará com que sua empresa consiga reduzir
custos e evitar problemas futuros. É verdade que muitos empreendedores resistem em
registrar seus empregados sob o argumento de que os encargos sociais no Brasil são altíssimos,
além do fato de que existe uma enorme burocracia imposta pela legislação trabalhista,
previdenciária e tributária.
De fato esses empreendedores não deixam de ter uma boa dose de razão. Há estudos
que demonstram que os encargos sociais que incidem sobre um empregado registrado
pode até fazer dobrar o seu salário! Ou seja, paga-se um salário para o empregado e quase
outro mais para mantê-lo registrado. Como se não bastasse, há que se cumprir ainda várias
exigências, tais como efetuar o registro na carteira de trabalho do empregado (CTPS), pagar
salário, férias anuais mais 1/3, décimo terceiro, o salário-família, horas extras, depositar o
Fundo de Garantia por Tempo de Serviços (FGTS), recolher o INSS, fornecer vale-transporte,
vale-refeição, realizar exames médicos etc.
Embora a legislação seja complexa, é bom que você observe suas regras, pois do contrário
poderá ser penalizado. A legislação existe e está em plena vigência, e a justiça trabalhista
vem aplicando fielmente suas regras, tal como estão escritas.
Há situações em que se configura a relação de emprego, ou melhor, o vínculo empregatício
se apresenta e nesse caso você terá mesmo que contratar o empregado e registrá-lo como
manda a lei. Saiba que a falta de registro do empregado pode lhe trazer muita dor de cabeça
e prejuízos econômicos e de tempo. Portanto, é extremamente importante que você, antes
de tudo, tome conhecimento de algumas informações básicas que lhe mostrarão em que
situações está obrigado a registrar seus empregados e outras em que não é necessário.
Assim, elaboramos este material informativo para ser consultado sempre que necessário.
Para facilitar a sua consulta, dividimos o trabalho em duas partes. A primeira tratará do
contrato de trabalho com vínculo empregatício e a segunda sobre contrato de trabalho
sem vínculo empregatício.

PARTE I. Contrato de trabalho com vínculo empregatício

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Contrato Social no Novo Código Civil

CONTRATO SOCIAL NO NOVO CÓDIGO CIVIL
O sr. Domingos Generoso é sócio-gerente em uma sociedade por quotas de responsabilidade
limitada há mais de 20 anos e leu algumas reportagens sobre uma lei
que determina que as empresas terão de mudar seus contratos sociais até janeiro de
2005. Pensou: “Isso vai ser uma dor de cabeça, há mais de 10 anos não faço alteração
no meu contrato social...”. Em conversa com sua esposa, o sr. Domingos disse: “Antes de
tomar qualquer atitude, vou procurar o SEBRAE, para me informar mais sobre esse
assunto”.
Chegando ao SEBRAE, ele foi informado que o novo Código Civil entrou em vigor
em 11 de janeiro de 2003, trazendo muitas mudanças para o direito de empresa,
principalmente para as sociedades de responsabilidade limitada. E ainda que as empresas
já constituídas têm até 11 de janeiro de 2005 para adequar seus contratos
sociais às regras do novo Código Civil.
Informaram-lhe também que o Código não estabelece multa para as sociedades
que deixarem de adequar seus contratos sociais no prazo previsto, entretanto, dependendo
da gravidade que a falta de regularização venha a representar, a empresa poderá
ficar em situação irregular quanto ao registro e, nesse caso, tornar a responsabilidade
dos sócios ilimitada, ou seja, os sócios passam a responder pelas obrigações da
empresa com seu patrimônio particular. E o sr. Domingos nem queria imaginar a
possibilidade de perder seu patrimônio, construído com tantos anos de árduo trabalho.
Situações como a do sr. Domingos são muito comuns, já que cerca de 98% das
empresas legalmente constituídas no país são sociedade de responsabilidade limitada
e terão que adequar seus contratos sociais às regras do novo Código Civil.
Assim, por ser esse o tipo de sociedade mais comum, apresentamos
um roteiro para a elaboração de
um contrato social de sociedade limitada
de acordo com as novas regras
do Código Civil.
Este roteiro poderá ser utilizado
tanto para sociedade empresária limitada
como para sociedade simples limitada.

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Contrato de Locação


CONTRATO DE LOCAÇÃO
Locação Comercial
A locação comercial pode ser entendida como a cessão de um
imóvel para terceiro, que ali pretende montar seu negócio e que,
para isso, remunerará o proprietário do imóvel com um determinado
valor por eles negociado.
A lei não distingüe a locação comercial e a locação residencial
senão pela destinação do uso do imóvel. Quando este imóvel é utilizado
para fins comerciais, temos a locação comercial.
Neste caso, o prazo da locação comercial é algo muito importante
e é possível seu estabelecimento de forma determinada ou
indeterminada. Vamos entender melhor.
Contrato de locação por prazo determinado é aquele em que, previamente,
as partes definem as datas de início e término. Por sua vez,
o contrato de locação por prazo indeterminado é aquele em que os
contratantes estabelecem apenas a data de
início da locação. O término poderá ocorrer
a qualquer tempo, mediante um “aviso
prévio”, feito por aquele que tiver a intenção
de terminar o contrato.
2
2 A locação do espaço
comercial pode
não implicar, necessariamente,
na utilização de
outros espaços além daquele
(exemplo: estacionamento).
A grande vantagem da locação por prazo determinado é a maior
segurança jurídica ao locatário (inquilino) quanto à sua permanência
no imóvel, pois fica afastada a possibilidade da aplicação do “aviso
prévio” para a retomada, sem motivos, do imóvel alugado.
Imagine então o trabalho em identificar um local adequado, investir,
quem sabe até na reforma do imóvel, formar a clientela e na hora em que
os negócios vão bem, o locador (proprietário) pede a sua desocupação.
Esta é uma situação que pode ser evitada se
o contrato for por tempo determinado.
Mas cuidado. O contrato
de locação por prazo determinado
vai lhe obrigar a permanecer
no imóvel até que se esgote o
tempo ajustado. É importante então pensar
bastante no momento de definir os prazos.


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Sebrae empreendedor empreendedorismo empreendimentos sebrae contato



Lista de contatos do Sebrae:
O melhor lugar para tirar suas duvidas
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Preço de Venda no Comércio


PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO
Estabelecer o preço de venda é um dos mais importantes momentos nas decisões a
serem implantadas na empresa. A simples questão “Por quanto devem ser vendidas as
mercadorias?” traduz muitas coisas em relação à empresa, mas em resumo podemos
respondê-la sob três aspectos: Custos e Despesas, Competitividade e Rentabilidade. Assim,
se esses três aspectos estiverem harmonizados, podemos entender tratar-se de uma empresa
de sucesso. O dia-a-dia, no entanto, provoca situações que influenciam diretamente essa
harmonia, pois ora não se consegue tratar adequadamente dos custos e das despesas, ora é
a perda da competitividade e, se não bastasse, a rentabilidade fica tão comprometida que
pode até representar resultados negativos.
A sua expectativa nesse momento deve estar mais relacionada com o cálculo do valor
do preço, ou seja, com uma fórmula para chegar ao valor. Mas antes trataremos de pontos
tão relevantes quanto o cálculo e para isso propomos sua reflexão quanto às seguintes
questões que percebemos estar presentes no dia-a-dia dos empresários do comércio varejista
ou atacadista.
É POSSÍVEL COLOCAR NAS MERCADORIAS O VALOR DE PREÇO QUE O
EMPRESÁRIO DESEJAR?

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PROMOÇÃO DE VENDAS

PROMOÇÃO DE VENDAS

1
PROMOÇÃO
DE VENDAS
Constituída há pouco mais de dois anos, a loja de confecções
da Dona Cida já possuía uma boa clientela, porém ela
acreditava que ainda poderia crescer bastante. Assim, tinha na
prateleira produtos em variedade e quantidade suficientes para
atender a uma demanda muito maior do que a atual. Prova
disto era a significativa sobra de estoque de alguns produtos
ou coleções, fato que incentivou a empresária a buscar mais
informações sobre marketing e vendas.
O problema da Dona Cida resume-se em aumentar as vendas
de sua loja e ao mesmo tempo, acabar com alguns estoques
indesejáveis.
Para aumentar as vendas, ela precisa basicamente
fazer com que os clientes atuais
comprem mais ou trazer novos clientes
para a loja. Nos dois casos, fica evidente
que ela terá que oferecer mais benefícios
do que proporciona hoje e, ao mesmo
tempo, melhorar a comunicação
com o seu mercado consumidor.
Considerando a situação apresentada
acima, a ferramenta de marketing
mais adequada para a Dona Cida é a
Promoção de Vendas.
2
2 Ofereça uma vantagem
ou um desconto aos clientes
que fizerem aniversário
no mês ou na semana ou
mesmo no dia em que estão
aniversariando.
1 Ofereça preços ou condições
especiais por ocasião
do aniversário de sua loja. Promova
a semana, a quinzena ou
o mês. Faça isso somente uma
vez por ano.
O que é promoção de vendas e para que serve?

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Preço de venda na prestação de serviços

Preço de venda na prestação de serviços
1
PREÇO DE VENDA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
Estabelecer o preço de venda é um dos mais importantes momentos nas decisões
a serem implantadas na empresa. A simples questão “Por quanto devem ser
vendidos os serviços prestados?” traduz muitas coisas em relação à empresa, mas
em resumo podemos respondê-la sob três aspectos: Custos e Despesas,
Competitividade e Rentabilidade. Assim, se esses três aspectos estiverem harmonizados,
podemos entender tratar-se de uma empresa de sucesso. O dia-a-dia, no
entanto, provoca situações que influenciam diretamente essa harmonia, pois ora
não se consegue tratar adequadamente dos custos e das despesas, ora é a perda da
competitividade e, se não bastasse, a rentabilidade fica tão comprometida que
pode até representar resultados negativos.
O momento da fixação de um valor para vender os serviços é sem dúvida
crucial para a sobrevivência e a prosperidade do negócio, portanto temos que a
fixação do preço de venda está diretamente relacionada com todo o planejamento
da empresa; para o qual devem ser considerados, entre outros, as características
do segmento de atuação (escolas, lavanderias, oficinas mecânicas, manutenção
de eletrodomésticos, buffet, sons e acessórios para veículos
etc.), o perfil dos clientes, a estrutura da empresa, o ponto,
o atendimento, a qualidade e a garantia dos serviços, o relacionamento
com os clientes após a venda, o prazo de
recebimento, o volume de serviços que se pode prestar,
a intenção de retorno do capital investido.
A sua expectativa nesse momento deve estar mais
relacionada com o cálculo do valor do preço, ou seja,
com uma fórmula para chegar ao valor a ser cobrado
em relação aos serviços que forem prestados. Mas antes
trataremos de pontos tão relevantes quanto o cálculo e
para isso propomos sua reflexão quanto às seguintes questões
que percebemos estar presentes no dia-a-dia dos empresários
que atuam no segmento de prestação de serviços.

É possível estabelecer para os serviços o valor de preço que o empresário desejar?
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Pesquisa de Mercado

Pesquisa de Mercado

PESQUISA
DE MERCADO
O que é?
Pesquisa de mercado é a coleta de informações junto ao consumidor, concorrente
ou fornecedor para orientar a tomada de decisões ou solucionar problemas
de empresários e empreendedores.
Uma definição mais formal de pesquisa de mercado, segundo a Associação
Nacional de Empresas de Pesquisa de Mercado (ANEP):
“A coleta sistemática e o registro, classificação, análise e apresentação objetiva
de dados sobre hábitos, comportamentos, atitudes, valores, necessidades, opiniões
e motivações de indivíduos e organizações dentro do contexto de suas
atividades econômicas, sociais, políticas e cotidianas”.
Quando realizada corretamente, a pesquisa de mercado oferece informações
consistentes, que, somadas à experiência e ao sentimento do empreendedor,
tornam o processo decisório
mais rico e preciso.
Ações como visitar a concorrência
para verificar os pontos
fortes e fracos, ouvir reclamações
de clientes ou mesmo observar
como as pessoas caminham dentro
de uma loja são importantes
fontes de informações, muitas vezes
desprezadas por novos e antigos
empresários.

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Identificação das Oportunidades

Identificação das Oportunidades

COMO IDENTIFICAR AS OPORTUNIDADES E CONQUISTAR O CLIENTE
A abertura de empresas tem uma grande importância na sociedade
em que vivemos, pois gera diversos benefícios como empregos e
riquezas para o país.
Por outro lado, sempre que uma empresa fecha, também ocorrem
impactos na sociedade. As pessoas ficam sem seus empregos, o
governo deixa de arrecadar tributos e todo o investimento realizado
no negócio é perdido.

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Avaliação da eficácia do seu anúncio

Avaliação da eficácia do seu anúncio

O Sr. Asdrúbal Matrimônio, proprietário da gráfica Casamentos
& Casórios Ltda., especializada em convites de casamento
com dobras e cortes especiais, oferecia um serviço altamente
requintado e personalizado. Sua maior divulgação era o boca-aboca,
ou seja, os clientes satisfeitos indicavam a gráfica Casamentos
& Casórios para seus amigos e parentes.

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Atendimento a Clientes

ATENDIMENTO A CLIENTES
Introdução
Nos dias de hoje o mercado é bastante competitivo e as empresas precisam ser muito
criativas para ter a preferência dos clientes. Um dos aspectos mais importantes, principalmente
nas empresas que atuam no varejo, é a questão do atendimento a clientes.
Portanto, este Saiba Mais tem o objetivo de apresentar conceitos sobre atendimento
a clientes no varejo, procurando esclarecer o leitor sobre detalhes que fazem a
diferença e muitas vezes podem significar o sucesso ou o fracasso do negócio.
A importância do atendimento a clientes
Inicialmente vamos entender por que atender bem os clientes é tão
importante.
Quando um cliente sai de casa para comprar algo, espera receber o melhor
pelo dinheiro que irá gastar. Isso significa que estará analisando o mercado
com bastante atenção, procurando identificar e escolher a empresa que
oferecer as melhores condições para a realização do negócio.

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Atenção com a Qualidade

Atenção com a Qualidade

ATENÇÃO COM A QUALIDADE:
UMA OBRIGAÇÃO DA SUA EMPRESA
Até meados da década passada, quando se falava em QUALIDADE, buscávamos experiências e
modelos vivenciados em países de culturas e hábitos diferentes dos nossos. É verdade que esses modelos,
bem como experiências de sucesso, aceitas e testadas lá fora, poderiam funcionar aqui, mas foi preciso
compreender que a tudo isso deveria ser acrescentado a nossa maneira de ser, entender e fazer negócios.
Além das características de mercado para as quais a empresa está voltada, a QUALIDADE
depende de recursos materiais, mas acima de tudo depende das pessoas, pois estas, com seus
ideais, desejos, crenças e limitações também fazem parte do processo, interagindo com ele.
Foi necessário adequar todo esse universo que a QUALIDADE envolve, ao dia-a-dia do empreendedor
brasileiro, pois toda empresa inicia suas atividades pela força e capacidade empreendedora
de seu fundador, e a micro e pequena empresa não foge a essa regra.
Toda pessoa que acalenta um sonho, de ter seu próprio negócio, parte normalmente da sua
capacidade de fazer algum “bem” ou “serviço” sobre o qual possui domínio. Entende muito bem
como será o produto ou serviço, como está desenhado em sua cabeça, como fará para colocá-lo no
mercado etc., tudo isso sob sua ótica.
Mas, na maioria das vezes não consegue, pelo afã de colocar em prática sua idéia, visualizar
outros fatores que surgirão ao longo do percurso. É a análise mais detalhada do mercado, a
formalização da atividade, a seleção e escolha de pessoas para ajudá-lo no empreendimento, o
controle financeiro mais apurado, e assim por diante. E entre esses “assim por diante” se enquadra
a QUALIDADE, que a princípio o aprendiz de empresário imagina ter e dominar. É sobre isso que
estaremos conversando ao longo desta cartilha.
Sabendo mais sobre a tal QUALIDADE...

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A boa divulgação da sua empresa

A boa divulgação da sua empresa

A BOA DIVULGAÇÃO DA SUA EMPRESA 
Importância da divulgação
Vivemos uma era de forte competição em todos os setores da economia,
jamais houve tanta oferta de produtos e serviços. Os consumidores,
por sua vez, estão mais informados e exigentes do que nunca.
A disputa pelo cliente é cada dia mais acirrada e, para vencer nesse
ambiente, antes de tudo é fundamental tornar a empresa e seus produtos
conhecidos pelos potenciais compradores.
Durante o processo de escolha de um produto ou serviço, mais precisamente
no momento da decisão de compra, quanto mais conhecida for a empresa, maior sua chance de ser a escolhida. Do mesmo modo, empresas que divulgam melhor seus produtos reduzem
a necessidade de oferecer grandes descontos para atrair os consumidores.

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Os efeitos dos custos na indústria

Os efeitos dos custos na indústria

OS EFEITOS DOS CUSTOS NA INDÚSTRIA
O Sr. Silva é proprietário de uma pequena indústria que atua no
setor de confecções de roupas femininas. Já há algum tempo, o Sr.
Silva vem observando a tendência de aumento da competição entre
as empresas deste ramo de atividade. Assim, com o objetivo de manter
a empresa competitiva e melhorar os seus resultados, resolveu
saber mais sobre gerenciamento de custos. Para tanto, foi conversar
com o Sr. Ediberto Sperto, consultor especialista em sistemas de custos
industriais, que sugeriu a implantação de uma planilha de custos
que fornecesse várias informações,
tais como: volume ideal de fabricação e venda de produtos, composição dos custos fixos
mensais, lucro mínimo desejado, custo variável unitário de cada produto e despesas
variáveis na comercialização dos produtos.

Para compreendermos melhor estes assuntos, iremos conceituar alguns
desses termos:

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Margem de contribuição

Margem de contribuição


MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: QUANTO SOBRA PARA SUA EMPRESA?
Que nome estranho! O que é isso?
Essa expressão, Margem de Contribuição, pode soar estranha aos ouvidos,
mas entender o que significa ajudará muito no dia-a-dia de sua
empresa.
Para isso, pedimos que você inicialmente conheça a situação ocorrida
na empresa dos amigos Antônio e Pedro Bento.

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Inadimplência Como evitar e resolver

Inadimplência Como evitar e resolver

O Sr. Virgílio possui uma loja de artigos diversos como: roupas femininas,
infantis, brinquedos, materiais escolares e presentes em geral. Certo dia,
percebeu que estava com o seu caixa cheio de cheques devolvidos. Alguns
clientes ele conhecia, pois eram clientes habituais de sua loja, outros não.
Pensou: O que vou fazer? Preciso repor o estoque, porque está chegando
o dia das mães, e os fornecedores não irão me vender se eu não pagar
as faturas referentes às compras feitas no final de ano.
Verificando todos os clientes que estavam lhe devendo, o Sr. Virgílio fez
as seguintes considerações:
• não posso deixar de repor o estoque, senão
não vendo;
• será que consigo cobrar os meus devedores
e receber rápido?
• puxa! Não imaginava que tinha
tanto dinheiro parado com os
meus devedores;
• isso não deveria ter acontecido,
vendi bem no final do ano,
deveria ter capital para repor
o estoque, e agora o que faço?

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Gestão Financeira

Gestão Financeira

GESTÃO FINANCEIRA
Quando temos problemas de saúde procuramos um médico, sendo ele clínico
geral ou especialista, conforme o caso.
Normalmente, selecionamos um médico bastante conhecido e com boas
referências quanto a sua capacidade profissional.
Ao chegarmos ao consultório, o primeiro passo é expor para o médico os
sintomas da doença que nos atinge.
Em seguida, esse médico irá fazer uma série de perguntas, tais como: idade,
hábitos alimentares, se você pratica algum tipo de esporte, aspectos relacionados
com a profissão, convivência familiar, etc.
Em alguns casos, é necessário efetuarmos alguns exames laboratoriais, que
certamente irão ajudar o médico a diagnosticar a causa da doença em questão.
Depois de realizar o diagnóstico, o médico recomenda um tratamento
para solucionar os problemas de saúde apresentados.
Não resta dúvida de que a decisão de aceitar ou não o tratamento sugerido
pelo médico é por nossa conta. Após algum tempo retornamos ao médico
para que o mesmo possa avaliar se o tratamento recomendado está surtindo
os resultados esperados. E, finalmente se o tratamento foi adequado, ficaremos
curados e felizes por termos solucionado a doença que estava nos prejudicando.
No campo empresarial a situação é quase idêntica, você sabia? Quando
uma empresa está sentindo algum tipo de dificuldade, ou, então, está
com alguma “doença empresarial”, procura ajuda de um profissional, normalmente
um consultor ou um profissional qualificado que possa ajudála
a solucionar esses problemas.
Esses profissionais, são selecionados normalmente por intermédio de boas
referências e experiências na resolução de problemas empresariais.

No primeiro contato, o gestor da empresa expõe o problema e o consultor,
por meio de técnicas e procedimentos adequados, avalia a situação apresentada,
efetua um diagnóstico e propõe um plano de ação visando solucionar
os problemas empresariais apresentados.
A decisão é do gestor da empresa de aceitar ou não o plano de ação
proposto. Caso concorde, o passo seguinte é a implantação do plano de
ação e avaliação dos resultados.

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Fluxo de Caixa

FLUXO DE CAIXA
É muito freqüente, no ambiente do SEBRAE, o empresário chegar com
muitas dúvidas sobre as finanças da empresa. E finanças, como sabemos, é
fundamental para a sustentação de um negócio, tanto para a sua sobrevivência
como para sua evolução, competitividade e perenidade.
Geralmente as dúvidas mais comuns são sobre COMO FAZER para uma
gestão financeira tornar-se eficiente e servir de instrumento básico nas tomadas
de decisões no dia-a-dia do empresário.
Uma ferramenta que facilita esse trabalho é conhecida como Fluxo de
Caixa. Trata-se de um controle que auxilia na visualização e compreensão
das movimentações financeiras num período preestabelecido.
Sua grande utilidade é permitir a visualização de sobras ou faltas de
caixa antes mesmo que ocorram, possibilitando ao empresário planejar
melhor suas ações.
Na vrdade, toda ação realizada por uma empresa resume-se a entrada
ou saída de dinheiro! É nesse jogo de entra-e-sai que o Fluxo de Caixa
mostra sua importância, pois nos ajuda a perceber bem antes quando vai
faltar ou sobrar recurso.
Os momentos de escassez de crédito, altas taxas de juros, queda do
faturamento, entre outros, exigem do empresário uma gestão financeira
cada vez mais eficiente. Sendo assim torna-se necessário utilizar
controles financeiros que permitam conhecer com mais eficiência os
recursos de caixa.

Então o que vem a ser Fluxo de Caixa?

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CUSTOS NO COMÉRCIO

CUSTOS NO COMÉRCIO
O Sr. João da Lojinha, um comerciante muito experiente, tem uma pequena
loja de diversos artigos, localizada no centro comercial da sua cidade.
Dia desses, preocupou-se com a situação das empresas em função de tantas
coisas que andam falando em jornais, rádio, televisão, no salão do seu Tomé
- o barbeiro, no clube, enfim, em quase todos os lugares. Em resumo, essas
conversas estão relacionadas com as dificuldades de se ter um negócio nos
dias de hoje, pois é um tal de aparecer mais concorrentes, das empresas
terem que ser mais competitivas, das dificuldades para as empresas pequenas
obterem empréstimos. Isso sem falar dos juros altíssimos. Ah! E os clientes
cada vez mais sem dinheiro para gastar; e se ainda não bastasse isso tudo
os fornecedores têm aumentado os preços e reduzido prazos de pagamentos,
por causa de suas próprias dificuldades.

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Custos na prestação de serviços

Custos na prestação de serviços

CUSTOS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Temos observado que é muito comum encontrar empresários do segmento da prestação de
serviços que apresentam dificuldades na Gestão dos Custos em suas empresas. Essas dificuldades
caracterizam-se por vários motivos. Alguns deles são:
• o desconhecimento de como devem fazer para saber sobre os custos dos serviços;
• a consideração de que é muito trabalhoso, difícil e complicado controlar, acompanhar e tomar
decisões em relação aos custos dos serviços oferecidos;
• o pensamento de que nem sempre isso ajuda a ganhar mais dinheiro.
Esta situação é muito preocupante, pois qualquer atividade empresarial “tocada” sem que
seus proprietários tenham domínio sobre os custos do negócio, está sujeita a situações muito
desfavoráveis, que podem até levar ao fechamento da empresa.
O objetivo deste texto é reverter esse quadro, contribuindo para que os empresários do segmento
de prestação de serviços adquiram o domínio dos custos dos serviços que são prestados.
Possuir o domínio sobre os custos da empresa é importante pelo menos por três razões:
• identificar e saber quanto custam os serviços oferecidos;
• tomar as decisões mais adequadas no enfrentamento da concorrência;
• conhecer os resultados obtidos com as vendas realizadas.
Ressaltamos que o domínio dos custos não está restrito apenas ao controle (registros) dos valores
gastos, muito embora seja esta uma etapa inicial e fundamental para a obtenção do domínio.
Quem domina os custos da empresa, garante que seus gastos estarão sempre adequados ao tipo de
negócio, mantém a produtividade em níveis aceitáveis e reage adequadamente aos fatores de
riscos e oportunidades que surgirem em seu segmento.

O que vende uma empresa de Serviços

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Custos na pequena indústria

CUSTOS NA PEQUENA INDÚSTRIA
O Sr. Roberval, proprietário de uma pequena indústria, sempre
conseguiu manter sua empresa com um bom volume de vendas. O Sr.
Roberval acredita que uma empresa, para ter sucesso, tem que fabricar
produtos com excelente qualidade. Ele tem notado que o seu
mercado consumidor, além de exigir produtos com qualidade, está
também dando preferência por preços competitivos. O Sr. Roberval
considera como custos dos seus produtos, os pagamentos feitos aos
fornecedores de matérias-primas e a folha de pagamento dos funcionários.
Com o objetivo de melhorar a administração dos custos de
sua empresa, resolveu buscar ajuda com um consultor financeiro, o
Sr. Paulo Conselheiro, que sugeriu que ele adotasse um sistema que
fornecesse a composição detalhada dos elementos que formam os
custos dos seus produtos, de maneira que ele pudesse ter absoluto
domínio desses cálculos.

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Apuração do Lucro Líquido no Comércio

APURAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO NO COMÉRCIO
O Sr. Fúlvio Oliveira, empresário de uma loja de confecções, está seriamente
preocupado com seu negócio. As dívidas não param de crescer.
Vamos entender sua situação ...

LEIA MAIS

O abrindo um novo negócio

O início de um novo negócio, abrindo um novo negocio

O INÍCIO DE UM NOVO NEGÓCIO UM ALERTA AO EMPREENDEDOR
A leitura deste manual indica, muito provavelmente, que você está em vias de
abrir seu próprio negócio. Indica também que você começa certo, pesquisando e
obtendo conhecimentos que serão decisivos em todas as etapas daqui para a frente.
Nós do SEBRAE queremos ajudar você nessa empreitada.
Neste manual apresentaremos um esboço do que você precisa saber e praticar
para melhorar suas chances de sucesso. Portanto, não é possível, nem é o propósito
desta publicação, apresentar uma receita completa para exploração de negócios.
Até porque essa receita não existe. Mas chamaremos sua atenção para os aspectos
fundamentais que você precisa saber e para as habilidades que precisará
desenvolver ao atuar no mercado. Considere todas essas informações como ponto
de partida e busque, começando por este manual, o conhecimento necessário
para uma exploração competente do negócio que deseja montar.
Não é exagero dizer que este manual é diferente, pois seu objetivo é clarear as
coisas que você precisa saber para ter chances reais de sucesso. Acreditamos que
se souber o que tem de fazer você encontrará um meio de fazer o que precisa ser
feito. Nosso objetivo é desafiar você a ter domínio sobre os aspectos importantes
desse negócio. Portanto, aqui há desafios relacionados com os aspectos de gestão
que você precisa entender e aprender sobre o negócio que deseja montar, já que
resposta padrão de como montar determinado negócio e ter sucesso simplesmente
não existe.
Muitos são os caminhos que levam ao sucesso da empreitada “montar um negócio”.
Mas muitas também, infelizmente, são as possibilidades de falhas. Por isso
procure identificar o maior número possível de empresas que atuam nesse ramo
de negócio e descubra tudo sobre a forma como operam. Veja a seguir quais aspectos
você precisa conhecer e dominar, pois são realmente decisivos para o seu
projeto de empresa.

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Como adquirir uma empresa funcionando

Como adquirir uma empresa funcionando

COMO ADQUIRIR UMA EMPRESA FUNCIONANDO

gestora do empresário, ou mesmo na “falta de talento para a coisa” é
muito ruim para qualquer pessoa.
Este é o que costumamos chamar de “o preço do noviciado”, que
pode ser muito mais alto que a simples perda financeira e envolver
perdas maiores, como a da auto-estima.
Muito sucesso a todos! E se acharem necessário, procurem o SEBRAE
mais perto ou mais acessível através de telefone, fax ou internet.

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Formas de Pagamento Utilizadas no Comex (comercio exterior)

FORMAS DE PAGAMENTO UTILIZADAS NO COMÉRCIO EXTERIOR
Vender para o exterior. Exportar. Aproveitar oportunidades do mercado mundial. Este é o sonho de muitos empresários! Mas nem tudo são flores no mundo da exportação. É preciso tomar muitas providências e cuidados para que a negociação seja um sucesso. Entre as questões principais estão as formas
de pagamento utilizadas no comércio exterior.

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Elaboração do Preço de Exportação

Como elaborar o preço de exportação?
A formação do preço de exportação necessita de um estudo detalhado
das condições de mercado, respeitando assim, as peculiaridades de
Exportar exige continuidade.
cada país alvo, viabilizando o esforço exportador sem
acarretar prejuízos à empresa (PENSE GLOBALMENTE
– TRABALHE LOCALMENTE).

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Documentos Utilizados na Exportação

Documentos Utilizados na Exportação 
No momento de contratar um profissional em comércio exterior,
verifique cuidadosamente sua forma de trabalho, negocie
um contrato de prestação de serviços com todos os detalhes e
obtenha informações junto aos clientes para quem ele já trabalha.
Todo cuidado é necessário e, se tiver necessidade de indicação
de profissionais, você poderá pedir orientação ao Sindicato
dos Despachantes Aduaneiros.

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Formação de Equipes de Vendas

Formação de Equipes de Vendas
Alerta para os cuidados que devem ser tomados na contratação de vendedores.
Descreve sobre: itens que devem ser considerados para a construção do perfil do candidato; meios que devem ser utilizados para contratar um bom vendedor; roteiro para entrevista e controle de admissão.
Apresenta também exemplo de descrição de tarefas e de construção do perfil do candidato.
 

CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAL PARA VENDAS EM DOMICÍLIO

CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAL PARA VENDAS EM DOMICÍLIO
Muitos empresários necessitam montar equipes de vendas domiciliares, ou seja, equipes de profissionais que ofereçam seus produtos diretamente nas residências
dos seus consumidores, tal como é feito no caso de várias
empresas do ramo de cosméticos, livros, utensílios domésticos
e outros. Entretanto, muitos deles enfrentam sérias dúvidas
em relação à maneira de contratar tais profissionais.
Estes empresários não sabem qual a forma correta perante a lei, para a formalização
destas equipes, nem como evitar riscos de eventuais problemas com a Justiça
do Trabalho, no caso de contratações ou adoção de procedimentos irregulares.

Dona Cida, conhecida assim por vender cosméticos em seu apartamento, sempre se gabou de não depender do dinheiro de seu marido e ainda dar uma mãozinha no orçamento familiar.
Graças ao seu forte espírito empreendedor e por já ter uma certa experiência na venda de produtos cosméticos, Dona Cida está sempre “antenada” em novas linhas de produtos desta área.
Uma certa vez, durante uma visita à sua vizinha, ficou sabendo que haveria uma reunião no condomínio durante a noite, promovida por uma empresa chamada Bonitona e Cia, que estaria apresentando um novo produto para mulheres: o Rugofim.
Muito interessada, Dona Cida tratou de comparecer nesta reunião para saber qual era o valor de cada produto, suas vantagens e seu diferencial. Ficou surpresa! Convenceu-se de que o produto era revolucionário.
Estava tão entusiasmada que decidiu que, com aquele produto, o tal Rugofim, não podia limitar suas vendas somente às portas do seu condomínio. Poderia montar uma equipe de vendas com suas amigas e aumentar o número de clientes.
Desta forma, tratou logo de montar a equipe de vendas, passando
a cada amiga um ligeiro treinamento sobre como abordar clientes.
Montou todo um esquema e tratou de escrevê-lo em um papel,
deixado em cima da mesa do café. De manhã, ela e suas
amigas estariam começando o “ataque”!
Para ilustrar a questão, vejamos o caso da Dona Cida, que irá nos
ajudar a entender melhor esse assunto: LEIA MAIS

A escolha do software para informatização da sua empresa

A ESCOLHA DO SOFTWARE PARA INFORMATIZAÇÃO DA SUA EMPRESA
 Necessidade de informatizar a empresa Uma senhora muito simpática, Dona Maria das Coxinhas, feliz proprietária de um comércio de salgadinhos, está, já faz algum tempo, com algumas dificuldades em realizar os con- troles administrativos e financeiros na sua empresa. Isto está causando a insatisfação e até a perda de alguns fregueses e por conseqüência, prejuízos para a imagem do negócio e re- dução do faturamento. Alguns problemas estão ocorrendo, como por exemplo, o atendimento. Hoje, os clientes já passam dos cem, sendo di- fícil a identificação de todos pela voz no telefone, prejudi- cando a rapidez e o atendimento, que até então, era perso- nalizado. Outra séria dificuldade está no momento da entre- ga dos produtos, onde o endereço sempre está em algum pedaço de papel, que desaparece misteriosamente, causan- do o maior tumulto e desespero na empresa, gerando atra- sos, trocas de produtos, aborrecimento dos clientes, que aca- bam por não mais realizar pedidos. leia mais

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Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
O SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), incentiva o empreendedorismo apoiando as micro e pequenas empresas
Agência de Apoio ao Empreendedor e Pequeno Empresário. Atividades e recursos colocados à disposição do empreendedor e do pequeno empresário

Para receber apoio do Sebrae, você também pode ligar para o 0800 570 0800. A ligação é gratuita e o atendimento é feito pelo Sebrae do seu estado.






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empreendedorismo

 
empreendedorismo,
Empreendedor é o termo utilizado para identificar o indivíduo que dá início a uma organização. Muitos como Bill Gates e Mark Zuckerberg ficaram famosos por criarem organizações que realizaram inovações em seus setores. Apesar disso, o empreendedor não é somente aquele que inova, com muitos empreendedores criando empresas em setores tradicionais, como o banqueiro Amador Aguiar.

Em 2009, havia aproximadamente 19 milhões de pessoas consideradas empreendedoras no Brasil

Origem

O conceito "Empreendedorismo" foi popularizado pelo economista Joseph Schumpeter em 1950 como sendo uma peça central à sua teoria da Destruição criativa. segundo Schumpeter o empreendedor é alguém versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir, e capitalistas ao reunir recursos financeiros, organiza as operações internas e realiza as vendas de sua empresa[2]. De fato, Schumpeter chegou a escrever que a medida para uma sociedade ser considerada capitalista é saber se ela confia seu processo econômico ao homem de negócios privado.[3]

Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora mas dentro de uma organização.

Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de empreendedorismo, Robert Hirsch, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.

A satisfação econômica é resultado de um objetivo alcançado (um novo produto ou empresa, por exemplo) e não um fim em si mesma.
Definição

Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de um país. Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor
Análise histórica

A palavra empreendedor (entrepreneur) surgiu na França por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de designar aquelas pessoas ousadas que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e melhores formas de agir.

Entretanto, foi o economista francês Jean-Baptiste Say, que no início do século XIX conceituou o empreendedor como o indivíduo capaz de mover recursos econômicos de uma área de baixa para outra de maior produtividade e retorno. Mais tarde, o austríaco Joseph Schumpeter, um dos mais importantes economistas do século XX que definiria esse indivíduo como o que reforma ou revoluciona o processo “criativo-destrutivo” do capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova tecnologia ou do aprimoramento de uma antiga – o real papel da inovação. Esses indivíduos são os agentes de mudança na economia.

Posteriormente, Peter Ferdinand Drucker, considerado “o pai da administração moderna”, é que amplia a definição proposta por Jean-Baptiste Say, descrevendo os empreendedores como aqueles que aproveitam as oportunidades para criar as mudanças. Os empreendedores não devem se limitar aos seus próprios talentos pessoais e intelectuais para levar a cabo o ato de empreender, mas mobilizar recursos externos, valorizando a interdisciplinaridade do conhecimento e da experiência, para alcançar seus objetivos.

O conceito de empreendedorismo está também muito relacionado aos pioneiros da alta tecnologia do Vale do Silício, na Califórnia. Ainda nos EUA, o Babson College tornou-se um dos mais importantes pólos de dinamização do espírito empreendedor com enfoque no ensino de empreendedorismo na graduação e pós-graduação, com base na valorização da oportunidade e da superação de obstáculos, conectando teoria com a prática, introduzindo a educação para o empreendedorismo através do currículo e das atividades extracurriculares. É notória a atual ênfase dada ao empreendedorismo e a inovação como temas centrais nas melhores Universidades Norte-Americanas.


Século XVII

Os primeiros indícios de relação entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreram nessa época, em que o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo para realizar algum serviço ou fornecer produtos. Richard Cantillon, importante escritor e economista do século XVII, é considerado por muitos como um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor (aquele que assume riscos), do capitalista (aquele que fornecia o capital).

Século XVIII

Nesse século o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados, provavelmente devido ao início da industrialização que ocorria no mundo, através da Revolução Industrial.

Século XIX e XX

No final do século XIX e início do século XX, os empreendedores foram frequentemente confundidos com os administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo analisados meramente de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam a empresa, pagam empregados, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalista.
O perfil do empreendedor

Os estudos na área do empreendedorismo mostram que as características do empreeendedor ou do espírito empreendedor, da indústria ou da instituição, não é um traço de personalidade. Para Meredith, Nelson e Nech (apud UFSC/LED 2000 p. 51) “ Empreendedores são pessoas que têm a habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios; prover recursos necessários para pô-los em vantagens; e iniciar ação apropriada para assegurar o sucesso. São orientadas para a ação, altamente motivados; assumem riscos para atingirem seus objetivos”.

O empreendedor tem um novo olhar sobre o mundo à medida que presencia a evolução. Valoriza suas experiências, valoriza seu valor, tomando decisões e decisões acertadas. Abre novas trilhas, explora novos conhecimentos, define objetivos e dá o primeiro passo. De acordo com Gerber (1996), o século XVIII foi marcado por grandes modificações nos processos industriais. A revolução industrial teve início no século XVII, se caracterizando pela mudança dos processos produtivos que eram feitos manualmente e passaram a ser feitos por máquinas. Essa época modificou ou transformou os meios de produção, as relações econômicas, as relações sociais e as relações culturais. Como conseqüência aconteceu a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. O homem passou a ser visto como uma máquina produtiva e não como gente (Leite, 2000).

Procurando cada vez mais a eficácia, surgiram os grandes pensadores aliados aos interesses dos empresários. Cenários com novas estratégias. Fala-se em marketing e relações humanas. As idéias de Taylor imperam, porém o consumidor se faz ouvir, surgindo a segmentação do mercado de Sloan: a diversidade, modelos específicos para usuários diferentes. Ela foi colocada em cheque com o mundo da informática, com a nova visão de mundo. Ouviu-se, então, Peter Drucker, considerado o pai da gestão. Colocou-se de lado o mecanicismo e surgiu a preocupação com o indivíduo. Descobriu-se que, para o bom desempenho, auto-estima é vital. Com as tecnologias de informação, o homem passa a ser o centro das atenções.

Hoje, fala-se do “Capital Intelectual” que nada mais é do que: conhecimento, experiência, especialização. Ferramentas ou estratégias utilizadas para se ter sucesso e ser competitivo. A mão-de-obra passa a ser cabeça-de-obra. É o conhecimento e a capacidade gerando novas idéias. O foco está nas pessoas. Assim, o perfil do profissional de sucesso que lidera suas concepções e suas atitudes está em pessoas que conseguem harmonizar esforços individuais ou coletivos e que criam algo novo e criativo.

Segundo Leite(2000), nas qualidades pessoais de um empreendedor, entre muitas, destacam-se:

a) iniciativa;

b) visão;

c) coragem;

d) firmeza;

e) decisão;

f) atitude de respeito humano;

g) capacidade de organização e direção.


Traçar metas, atualizar conhecimentos ser inteligente, do ponto de vista emocional, conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão, são mudanças decorrentes da globalização e da revolução da informação. O empreendedor deve focalizar o aprendizado nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e com isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à concorrência existente. Novas habilidades vêm sendo exigidas dos profissionais para poderem enfrentar a globalização com responsabilidade, competência e autonomia.

Buscam-se profissionais que desenvolveram novas habilidades e competências, com coragem de arriscar-se e de aceitar novos valores, descobrindo e transpondo seus limites. O futuro é cheio de incertezas, por isso, é preciso refletir sobre: habilidades pessoais e profissionais; criatividade; memória; comunicação; como enfrentar este século. Diferenciar-se dos demais, revalidar seu diploma pessoal e profissional, rever convicções, incorporar outros princípios, mudar paradigmas, sobrepor idéias antigas às novas verdades, este é o perfil do profissional que, trocando informações, dados e conhecimentos, poderá fazer parte do cenário das organizações que aprendem, das organizações do futuro. São mudanças socioculturais e tecnológicas que fazem repensar hábitos e atitudes frente às novas exigências do mercado.

Conquista-se a autonomia profissional quando se é perseverante, determinado, aprendiz, flexível e quando se tem:

Positividade
Organização
Criatividade
Inovação
Foco

Essas qualidades ajudam a vencer a competitividade dos tempos modernos. Pela experiência pode-se afirmar que a maioria das pessoas, se estimuladas, podem desenvolver habilidades empreendedoras. Ouve-se e fala-se que o empreendedor precisa ter visão. Visão pessoal. Uma visão que vem de dentro. A maioria das pessoas tem pouca noção da verdadeira visão, dos níveis de significado. Metas e objetivos não são visão. Ser visionário é imaginar cenários futuros, utilizando-se de imagens mentais. Ter visão é perceber possibilidades dentro do que parece ser impossível. É ser alguém que anda, caminha ou viaja para inspirar pensamentos inovadores.

Esse enfoque se volta à disposição de assumir riscos e nem todas as pessoas têm esta mesma disposição. Não foi feito para ser empreendedor quem precisa de uma vida regrada, horários certos, salário garantido no fim do mês. O empreendedor assume riscos e seu sucesso está na “capacidade de conviver com eles e sobreviver a eles” (Degen, 1989, p.11). Gerber (2004), apresenta algumas diferenças dos três personagens que correspondem a papéis organizacionais, quais sejam:

a) o Empreendedor, que transforma a situação mais trivial em uma oportunidade excepcional, é visionário, sonhador; o fogo que alimenta o futuro; vive no futuro, nunca no passado e raramente no presente; nos negócios é o inovador, o grande estrategista, o criador de novos métodos para penetrar nos novos mercados;

b) o Administrador, que é pragmático, vive no passado, almeja ordem, cria esquemas extremamente organizados para tudo;

c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no presente, fica satisfeito no controle do fluxo de trabalho e é um individualista determinado.

É importante destacar no pensamento de Gerber (2004) o fato dos três personagens estarem em eterno conflito, sendo que ao menor descuido o técnico toma conta, matando o visionário, o sonhador, o personagem criativo que está sempre lidando com o desconhecido. Os riscos fazem parte de qualquer atividade, sendo necessário aprender a administrá-los, pois eles são um dos fatores mais importantes que inibem o surgimento de novos empreendedores. Um outro fator inibidor é o” capital social” que são valores e idéias que sublimemente nos foram incutidos por nossos pais, professores, amigos e outros que influenciaram na nossa formação intelectual e que, inconscientemente, orientam nossas vidas.

Dessa forma, um pai engenheiro desperta no filho o ideal de seguir a mesma carreira, militares, pilotos, esportistas, até pessoas que raramente vão vislumbrar ou ter interesse numa carreira de empreendedor exercem sua influência na formação das pessoas. É de se considerar, porém, que a avaliação mais objetiva do preparo para empreender é a percepção que a pessoa tem de si própria, refletindo na sua autoconfiança. Com o potencial empreendedor também isso acontece. O que se aprende na escola, nas pesquisas, nas observações, vai se acumulando. O preparar-se para ser empreendedor, portanto, inicia-se com o domínio que se tem sobre tarefas que se fazem necessárias, o próprio desenvolvimento da capacidade de gerenciamento. O que falta, na verdade, é motivação para uma tomada de decisão para se tornar um empreendedor.

Decisões tomadas no cotidiano são inúmeras. Os processos de decisão nem sempre são simples, objetivos e eficientes como deveriam ser pois, se a intuição está de um lado; a análise racional está do outro.

Descrevem-se aqui os oito estilos de decisão, relatados por Cohen,(2001):

Intuitivo: tenta projetar o futuro, com perspectiva ao médio e do longo prazo, imaginando o impacto dessa ação.

O planejador: situa-se onde está e para onde se deseja ir, com planejamento e tendo um processo de acompanhamento, adequando à realidade sempre que for necessário.

O perspicaz: diz que além da percepção é necessário conhecimento.

O objetivo: sabe qual o problema a ser resolvido.

O cobrador: tem certeza das informações, vê a importância de medir e corrigir quando o resultado não foi o decidido.

O mão –na–massa: envolve-se pessoal e diretamente, acredita em grupos para estudos multidisciplinares.

O meticuloso: junta opiniões de amigos, especialistas, funcionários, tentando se convencer da solução a encontrar.

O estrategista: decide cumprir sua estratégia de crescimento, tendo percepção do que resolver. Diagnostica o problema para encontrar a solução e sua resolução com eficácia.

A decisão é de cada um. Interagir, refletir, deixar a cada um o momento de uma descoberta e desenvolvendo habilidades específicas para o sucesso da sua escolha é de responsabilidade única e exclusiva. As características comuns que se encontram no empreendedor que fez uma escolha, tanto nas universidades como na sociedade, são difíceis para listar com precisão, porém diferentes autores chegaram a algumas conclusões. Elas dizem respeito às necessidades, conhecimento, habilidades e valores.

As necessidades que se referem a conhecimentos, Lezana (1995, p.78) assim elenca:

aspectos técnicos relacionados a negócios
experiência na área comercial
escolaridade
formação complementar
experiência em organizações
vivência com situações novas.

As necessidades que se referem aos valores, Empinotti (1994), argumenta que são os existenciais, estéticos, intelectuais, morais e religiosos. É preciso, no entanto, ser registrado que, no contexto empresarial, essas características podem se desenvolver e atuar de forma positiva ou negativa. É a personalidade do empreendedor que fará o impacto decisivo para o sucesso.
Teorias do Empreendedorismo

A teoria econômica, também conhecida como schumpeteriana, demonstra que os primeiros a perceberem a importância do empreendedorismo foram os economistas. Estes estavam primordialmente interessados em compreender o papel do empreendedor e o impacto da sua atuação na economia. Três nomes destacam-se nessa teoria: Richard Cantillon, Jean Baptiste Say e Joseph Schumpeter.

Cantillon era um banqueiro que hoje poderia ser descrito como um capitalista de risco, cujo seus escritos revelam um homem em busca de oportunidades de negócios, preocupado com o gerenciamento inteligente de negócios e a obtenção de rendimentos otimizados para o capital investido.

Say distinguiu entre empreendedores e capitalistas e os lucros de cada um. Say considerava o desenvolvimento econômico como resultado da criação de novos empreendimentos e ansiava pela expansão da Revolução Industrial inglesa na França. Cantillon e Say consideravam os empreendedores como pessoas que corriam riscos, basicamente porque investiam seu próprio dinheiro. Na visão de Cantillon, os empreendedores compravam matéria prima, por certo preço com o objetivo de processá-la e revendê-la por um preço ainda não definido. Os empreendedores eram, portanto, pessoas que aproveitavam as oportunidades com a perspectiva de obterem lucros, assumindo riscos inerentes. Say fazia distinção entre empreendedores e capitalistas e entre os lucros de cada um. Ao fazê-lo, associou os empreendedores à inovação e via-os como os agentes da mudança.

Porém, Schumpeter foi quem realmente lançou o campo do empreendedorismo, associando-o claramente à essência da inovação.

A essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios, sempre tem a ver com criar uma nova forma de uso dos recursos nacionais, em que eles seja deslocados de seu emprego tradicional e sujeitos a novas combinações. Uma das principais críticas destinadas a esses economistas é que eles não foram capazes de criar uma ciência comportamentalista.

A segunda teoria, dos comportamentalistas, refere-se a especialistas do comportamento humano: psicólogos, psicanalistas, sociólogos, entre outros. O objetivo desta abordagem do empreendedorismo foi de ampliar o conhecimento sobre motivação e o comportamento humano.

Um dos primeiros autores desse grupo a demonstrar interesse foi Max Weber (1930). Ele identificou o sistema de valores como um elemento fundamental para a explicação do comportamento empreendedor. Via os empreendedores como inovadores, pessoas independentes cujo papel de liderança nos negócios inferia uma fonte de autoridade formal. Todavia, o autor que realmente deu início à contribuição das ciências do comportamento foi David C. McClelland.

Nessa linha, McClelland (1972) foi um dos primeiros autores a estudar e destacar o papel dos homens de negócios na sociedade e suas contribuições para o desenvolvimento econômico. Esse autor concentra sua atenção sobre o desejo, como uma forca realizadora controlada pela razão. Para McClelland, um empreendedor é alguém que exerce controle sobre uma produção que não seja só para o seu consumo pessoal. De acordo com a sua definição, um executivo em uma unidade produtora de aço na União Soviética é um empreendedor.

De fato o trabalho de McClelland (1971) está concentrado em gerentes de grandes organizações e, apesar de estar fortemente ligado ao empreendedorismo, uma leitura cuidadosa de seus escritos mostra que ele nunca fez qualquer elo entre a necessidade de auto realização e a decisão de lançar, possuir ou até mesmo gerenciar um negócio.

Outros pesquisadores têm estudado a necessidade de realização, porém nenhum deles parece ter chegado a conclusões definitivas sobre qualquer tipo de conexão com o sucesso dos empreendedores. Alguns autores acham que a necessidade de realização é insuficiente para a explicação de novos empreendimentos; enquanto outros acham que ela não é suficiente o bastante para explicar o sucesso dos empreendedores.

É importante observar que os autores da teoria comportamentalista não se opuseram às teorias dos economistas, e sim ampliaram as características dos empreendedores.
Empreendedorismo no Brasil

No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força na década de 1990, durante a abertura da economia. A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, uma condição importante para o país voltar a crescer, mas trouxe problemas para alguns setores que não conseguiam competir com os importados, como foi o caso dos setores de brinquedos e de confecções, por exemplo. Para ajustar o passo com o resto do mundo, o país começou a mudar. Empresas de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para poder competir e voltar a crescer. O governo deu início a uma série de reformas, controlando a inflação e ajustando a economia, em poucos anos o País ganhou estabilidade, planejamento e respeito. A economia voltou a crescer. Só no ano 2000, surgiu um milhão de novos postos de trabalho. Investidores de outros países voltaram a aplicar seu dinheiro no Brasil e as exportações aumentaram. Juntas essas empresas empregam cerca de 40 milhões de trabalhadores.

As habilidades requeridas de um empreendedor podem ser classificadas em 3 áreas:

Técnicas:

Envolve saber escrever, ouvir as pessoas e captar informações, ser organizado, saber liderar e trabalhar em equipe.

Gerenciais:

Incluem as áreas envolvidas na criação e gerenciamento da empresa (marketing, administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisão, planejamento e controle).

Características pessoais:

Ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ter ousadia, persistente, visionário, ter iniciativa, coragem, humildade e principalmente ter paixão pelo que faz.

Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios depende principalmente de nossos próprios comportamentos, características e atitudes, e não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo atrás. No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30% sequer concluíram o ensino fundamental, enquanto que nos países desenvolvidos, 58% dos empreendedores possuem formação superior. Quanto mais alto for o nível de escolaridade de um país, maior será a proporção de empreendedorismo por oportunidade.[carece de fontes]
Definição da palavra

Robert Menezes - professor de Empreendedorismo da UFCG - comenta:"Empreendedorismo é aprendizado pessoal, que impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, busca a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal." (MTC - Metodologia para Gestão do Processo de Formação Empreendedora em Universidades - Locus Científico, Vol I,IV, 2007. pp.72-78))

Eder Luiz Bolson disse que "empreendedorismo é um movimento educacional que visa desenvolver pessoas dotadas de atitudes empreendedoras e mentes planejadoras".

Robert Menezes disse que "Empreendedorismo é a arte de fazer acontecer com motivação e criatividade."(Locus Científico, Vol I, IV, 2007. pp. 72-78))

Robert Menezes disse que "Ser empreendedor é preparar-se emocionalmente para o cultivo de atitudes positivas no planejamento da vida. É buscar o equilíbrio nas realizações considerando as possibilidades de erros como um processo de aprendizado e melhoramento. Ser empreendedor é criar ambientes mentais criativos, transformando sonhos em riqueza."

Louis Jacques Fillion disse que o empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões.

Jeffry Timmons disse que o empreendedor é alguém capaz de identificar, agarrar e aproveitar oportunidade, buscando e gerenciando recursos para transformar a oportunidade em negócio de sucesso.

Hélio Nascimento define o empreendedor como capaz de formar outro profissional melhor que ele.

Marcelo Benvenuto define o empreendedor como sendo aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados.

George Bernard Shaw disse que "Alguns homens vêem as coisas como são, e perguntam: Por quê?. Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: "Por que não?".

Síndrome do Empregado

O termo síndrome do empregado nasceu com o personagem "Seu André" do livro O Segredo de Luísa do autor brasileiro Fernando Dolabela. "Seu André" preocupado em explicar a ineficácia de grande parte dos empregados da sua indústria, disse: "eles estão contaminados com a síndrome do empregado".

A síndrome do empregado designa um empregado:

Desajustado e infeliz, com visão limitada;
Dificuldade para identificar oportunidades;
É dependente, no sentido que necessita de alguém para se tornar produtivo;
Sem criatividade;
Sem habilidade para transformar conhecimento em riqueza, descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou a sua especialidade;
Dificuldade de auto-aprendizagem, não é auto-suficiente, exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho;
Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor;
Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta entender, especializar-se a melhorar somente no que já existe;
Mais faz do que aprende;
Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações;
Tem medo do erro, não trata como uma aprendizagem;
Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços;
Não sabe ler o ambiente externo: ameaças;
Não é pró-ativo (expressão que indica iniciativa, vontade própria e espírito empreendedor).

Razões do empreendedorismo

O empreendedorismo busca a auto-realização que quem utiliza este método de trabalho, estimular o desenvolvimento como um todo e o desenvolvimento local, apoiando a pequena empresa, ampliando a base tecnológica, criar empregos, evitar armadilhas no mercado que está incindido.

Partes envolvidas

Características Gerente Empreendedor Intra-empreendedor
Motivação Poder Liberdade de ação, Auto-motivação Liberdade de ação e recompensa Organizacional
Atividades Delega a sua autoridade Arregaça as mangas, Colabora com os outros Delega mas colabora
Competência Administração, Política Negócios, Gerência e Política Empreendedor com mais habilidade Política
Interesses Acontecimentos internos da empresa Tecnologia e mercado Dentro e fora da empresa, mercado
Erros Evitar erros Aprendizagem com erros Erros são evitados, mas aprende-se com eles
Decisões Interage do assunto para depois delegar Visão e decisão própria, Acção versus Discussão Fundamentação
Sistema Burocracia o satisfaz Se o sistema não o satisfaz, constrói o seu Acomoda-se ou provoca curto-circuito
Relações Hierarquia Negociação Hierarquia "amiga"

Caminhos do empreendedor

    Caminho 1 (Auto-conhecimento):

Espaço de sí estreito (Teoria X) versus. Espaço de sí amplo (Teoria Y).

    Caminho 2 (Perfil do empreendedor):

Comparação das características do empreendedor e da pessoa.

    Caminho 3 (Aumento da criatividade):

Dominar os processos internos para gerar inovação e criatividade.

    Caminho 4 (Processo visionário):

Desenvolver uma visão e aprender a identificar oportunidades.

    Caminho 5 (Rede de relações):

Estabelecer relações que possam servir de suporte ao desenvolvimento e aprimoramento da idéia do negócio e sua sustentação.

    Caminho 6 (Avaliação das condições para iniciar um plano):

Avaliar as suas condiçoes até então e separar o utilizável do descartável para inicializar seu plano.


    Caminho 7 (Plano de negócio):

Metas mensuráveis, flexibilidade no plano, indicadores de evolução, compromisso coletivo, revisão de metas, aprender com a experiência.

    Caminho 8 (Capacidade de negociar e apresentar uma idéia):

Cooperação entre pessoas, parceiros ou empresas para alcançar objetivos de tal forma que todos saiam ganhando.
Características

Uma pessoa empreendedora precisa ter características diferenciadas como originalidade, ter flexibilidade e facilidade nas negociações, tolerar erros, ter iniciativa, ser otimista, ter auto-confiança e ter intuição e ser visionário para negócios futuros. Um empreendedor é um administrador, necessita ter conhecimentos administrativos, ter uma política para a empresa, ter diligência, prudência e comprometimento.

    Abrir a primeira empresa é como ganhar asas!

Ser empreendedor é voar, quando uma pessoa se lança ao desafio de criar um negócio próprio ela está literalmente ganhando asas. A metáfora de voar pela primeira vez e abrir a primeira empresa foi descrita no livro "O Vôo do Camaleão" e ilustra os desafios pelos quais irão passar os empreendedores, bem como suas recompensas pelos riscos assumidos.

    As coisas podem ficar melhores

Um empreendedor deve acreditar que o modelo atual pode ser melhorado. Ele compreende que não será nada fácil traduzir esta frase em resultados e por isso, é a primeira pessoa a aceitar o desafio de mudar. É a primeira pessoa a se responsabilizar caso algo falhe em toda a trajetória do empreendimento. Empreendedores gostam de mudanças.

    A arte de ver mais longe e evoluir com erros

Através de mudanças, se obtém experiências e estas, traduzem-se em ciência, que por sua vez é utilizada para fins evolutivos. Logo não parece ser apenas um golpe de sorte, quando observamos elevado know-how de empreendedores em ambientes de negócios.

Quando há evolução, há melhora. Definitivamente, empreendedores são pessoas que não apreciam situações de normalidade ou mediocridade.

Empreendedores são antes de tudo, pessoas que tem a capacidade de enxergar o invisível. A isso, aplica-se a máxima: Empreendedores possuem visão.

    Empreendedores adoram não como resposta

Inovações em corporações e corporações com inovações, surgem em sua maioria das vezes, em momentos de necessidade. Momentos de necessidade demandam grandes soluções, que por sua vez, demandam grandes idealizadores. Para qualquer solução necessária, exigi-se riscos e tentativas. Riscos e tentativas costumam estar presentes em ambientes dinâmicos e hostis. Em resumo, alguém precisa ter "estrutura" profissional e emocional para ir em direção contrária do fluxo praticado. Em primeira estância e, em 99% das vezes, o primeiro feedback solicitado trará péssimos incentivos. "Não, isto não vai dar certo". Empreendedores adoram não como resposta, eles seguem adiante exaurindo possibilidades e visionando o por vir.
Características Empreendedoras

O termo empreendedor — do francês entrepreneur — significa aquele que assume riscos e começa algo novo. O empreendedor é a pessoa que consegue fazer os planos acontecerem, pois é dotado de sensibilidade para os negócios, tem desenvoltura para a área financeira e além de uma capacidade de identificar as oportunidades. Com esse arsenal, transformar idéias em realidade não é dificil. Os empreendedores possuem uma criatividade aguçada e um alto nível de energia, estes demonstram imaginação e perseverança, aspectos que, combinados adequadamente o habilitam a transformar uma idéia simples e mal-estruturada em algo concreto e bem-sucedido no mercado.

Não existe o verdadeiro perfil empresarial, o que existe são empreendedores que provêem de experiências profissionais, educacionais e situações familiares e vivencias profissionais variadas. Portanto, o empreendedor pode ser médico, secretária, trabalhador da linha de montagem, representante comercial, gerente, engenheiro, professor, não há uma profissão que diga que este é o perfil do empreendedor. Apesar da literatura mostrar vários aspectos sobre as características empreendedoras, as mais fáceis de perceber são:

• Necessidade de reconhecimento; • Necessidade de poder e status; • Necessidade de segurança; • Necessidade de auto realização e inovação; • Capacidade de persuasão; • Auto-confiança; • Disposição ao risco; • Perseverança.

Empreendedor artesão: em um extremo do continuum está básicamente quem tem o conhecimento técnico do trabalho, possui conhecimento basico de gestão de negócios e das habilidades técnicas. A formação educacional limita-se ao treinamneto técnico, portanto tem experiencia técnica do trabalho. Mas não tem capacidade intelectual para comunicar bem, para avaliar o mercado, gerir os negócios. A tomada de decisões se caracteriza por ser tomada em curto espaço de tempo (orientação de tempo de curto prazo), não havendo planejamento para o futuro, crescimento ou mudança.

A abordagem quanto ao processo decisório é caracterizada por: • orientação de tempo de curto prazo, com pouco planejamento para o futuro crescimento ou mudança; • ser paternalista (conduzir o negócios de forma como conduziria a própria família); • centralizador, não delegando autoridade • utilizar uma ou mais fontes de capital para abrir a empresa; • definir a estratégia de marketing, finanças em termo do preço tracional, da qualidade e da reputação da empresa; • esforçar-se nas vendas por motivos exclusivamente pessoais;

O empreendedor artesão é, em geral, aquele profissional (mecânico, cabeleireira) que abre um négocio independente, para aproveitar a sua experiência profissional, ampliando horizontes. Se não puder crescer profissionalmente ou culturalmente e financeiramente sempre será um fornecedor de mão-de-obra ou de trabalho especializado.

Empreendedor oportunista: compõe o outro extremo do continnum, é o empreendedor que possui educação técnica suplententada pelo estudo de assuntos mais amplos, como administração, econômia, legislação ou línguas. Busca estar sempre atualizado e procura estudar e aprender. Identifica-se por evitar o paternalismo na condução da equipe de trabalho, além de delegar autoridade às pessoas necessárias para o crescimento, foca-se nas estratégias de marketing e desenvolve os mais variados esforços de venda. Consegue capital original de mais de duas fontes de dinheiro, planeja e organiza o crescimento do empreendimento, além de utilizar software ou ferramentas para controle, e para o gerenciamento operacional. Ambos estilos de empreendedores compõem extremos de abordagem gerencial.

De um lado o artesão que conhece o produto e dá asas à imaginação, no outro o oportunista que possui boa instrução e se utiliza de procedimentos gerenciais sistemáticos. Um bom negócio é aquele que tem o seu feitio pessoal, a sua cara, o seu jeito. O negócio deve ajustar-se a você como se fosse feito sob medida. Mas você tem de conhecer suas medidas para saber se o negócio lhe cabe.





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Empreendedor é o termo utilizado para identificar o indivíduo que dá início a uma organização. Muitos como Bill Gates e Mark Zuckerberg ficaram famosos por criarem organizações que realizaram inovações em seus setores. Apesar disso, o empreendedor não é somente aquele que inova, com muitos empreendedores criando empresas em setores tradicionais, como o banqueiro Amador Aguiar.

Em 2009, havia aproximadamente 19 milhões de pessoas consideradas empreendedoras no Brasil

Origem

O conceito "Empreendedorismo" foi popularizado pelo economista Joseph Schumpeter em 1950 como sendo uma peça central à sua teoria da Destruição criativa. segundo Schumpeter o empreendedor é alguém versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir, e capitalistas ao reunir recursos financeiros, organiza as operações internas e realiza as vendas de sua empresa[2]. De fato, Schumpeter chegou a escrever que a medida para uma sociedade ser considerada capitalista é saber se ela confia seu processo econômico ao homem de negócios privado.[3]

Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora mas dentro de uma organização.

Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de empreendedorismo, Robert Hirsch, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.

A satisfação econômica é resultado de um objetivo alcançado (um novo produto ou empresa, por exemplo) e não um fim em si mesma.
Definição

Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de um país. Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor
Análise histórica

A palavra empreendedor (entrepreneur) surgiu na França por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de designar aquelas pessoas ousadas que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e melhores formas de agir.

Entretanto, foi o economista francês Jean-Baptiste Say, que no início do século XIX conceituou o empreendedor como o indivíduo capaz de mover recursos econômicos de uma área de baixa para outra de maior produtividade e retorno. Mais tarde, o austríaco Joseph Schumpeter, um dos mais importantes economistas do século XX que definiria esse indivíduo como o que reforma ou revoluciona o processo “criativo-destrutivo” do capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova tecnologia ou do aprimoramento de uma antiga – o real papel da inovação. Esses indivíduos são os agentes de mudança na economia.

Posteriormente, Peter Ferdinand Drucker, considerado “o pai da administração moderna”, é que amplia a definição proposta por Jean-Baptiste Say, descrevendo os empreendedores como aqueles que aproveitam as oportunidades para criar as mudanças. Os empreendedores não devem se limitar aos seus próprios talentos pessoais e intelectuais para levar a cabo o ato de empreender, mas mobilizar recursos externos, valorizando a interdisciplinaridade do conhecimento e da experiência, para alcançar seus objetivos.

O conceito de empreendedorismo está também muito relacionado aos pioneiros da alta tecnologia do Vale do Silício, na Califórnia. Ainda nos EUA, o Babson College tornou-se um dos mais importantes pólos de dinamização do espírito empreendedor com enfoque no ensino de empreendedorismo na graduação e pós-graduação, com base na valorização da oportunidade e da superação de obstáculos, conectando teoria com a prática, introduzindo a educação para o empreendedorismo através do currículo e das atividades extracurriculares. É notória a atual ênfase dada ao empreendedorismo e a inovação como temas centrais nas melhores Universidades Norte-Americanas.


Século XVII

Os primeiros indícios de relação entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreram nessa época, em que o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo para realizar algum serviço ou fornecer produtos. Richard Cantillon, importante escritor e economista do século XVII, é considerado por muitos como um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor (aquele que assume riscos), do capitalista (aquele que fornecia o capital).

Século XVIII

Nesse século o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados, provavelmente devido ao início da industrialização que ocorria no mundo, através da Revolução Industrial.

Século XIX e XX

No final do século XIX e início do século XX, os empreendedores foram frequentemente confundidos com os administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo analisados meramente de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam a empresa, pagam empregados, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalista.
O perfil do empreendedor

Os estudos na área do empreendedorismo mostram que as características do empreeendedor ou do espírito empreendedor, da indústria ou da instituição, não é um traço de personalidade. Para Meredith, Nelson e Nech (apud UFSC/LED 2000 p. 51) “ Empreendedores são pessoas que têm a habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios; prover recursos necessários para pô-los em vantagens; e iniciar ação apropriada para assegurar o sucesso. São orientadas para a ação, altamente motivados; assumem riscos para atingirem seus objetivos”.

O empreendedor tem um novo olhar sobre o mundo à medida que presencia a evolução. Valoriza suas experiências, valoriza seu valor, tomando decisões e decisões acertadas. Abre novas trilhas, explora novos conhecimentos, define objetivos e dá o primeiro passo. De acordo com Gerber (1996), o século XVIII foi marcado por grandes modificações nos processos industriais. A revolução industrial teve início no século XVII, se caracterizando pela mudança dos processos produtivos que eram feitos manualmente e passaram a ser feitos por máquinas. Essa época modificou ou transformou os meios de produção, as relações econômicas, as relações sociais e as relações culturais. Como conseqüência aconteceu a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. O homem passou a ser visto como uma máquina produtiva e não como gente (Leite, 2000).

Procurando cada vez mais a eficácia, surgiram os grandes pensadores aliados aos interesses dos empresários. Cenários com novas estratégias. Fala-se em marketing e relações humanas. As idéias de Taylor imperam, porém o consumidor se faz ouvir, surgindo a segmentação do mercado de Sloan: a diversidade, modelos específicos para usuários diferentes. Ela foi colocada em cheque com o mundo da informática, com a nova visão de mundo. Ouviu-se, então, Peter Drucker, considerado o pai da gestão. Colocou-se de lado o mecanicismo e surgiu a preocupação com o indivíduo. Descobriu-se que, para o bom desempenho, auto-estima é vital. Com as tecnologias de informação, o homem passa a ser o centro das atenções.

Hoje, fala-se do “Capital Intelectual” que nada mais é do que: conhecimento, experiência, especialização. Ferramentas ou estratégias utilizadas para se ter sucesso e ser competitivo. A mão-de-obra passa a ser cabeça-de-obra. É o conhecimento e a capacidade gerando novas idéias. O foco está nas pessoas. Assim, o perfil do profissional de sucesso que lidera suas concepções e suas atitudes está em pessoas que conseguem harmonizar esforços individuais ou coletivos e que criam algo novo e criativo.

Segundo Leite(2000), nas qualidades pessoais de um empreendedor, entre muitas, destacam-se:

a) iniciativa;

b) visão;

c) coragem;

d) firmeza;

e) decisão;

f) atitude de respeito humano;

g) capacidade de organização e direção.


Traçar metas, atualizar conhecimentos ser inteligente, do ponto de vista emocional, conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão, são mudanças decorrentes da globalização e da revolução da informação. O empreendedor deve focalizar o aprendizado nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e com isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à concorrência existente. Novas habilidades vêm sendo exigidas dos profissionais para poderem enfrentar a globalização com responsabilidade, competência e autonomia.

Buscam-se profissionais que desenvolveram novas habilidades e competências, com coragem de arriscar-se e de aceitar novos valores, descobrindo e transpondo seus limites. O futuro é cheio de incertezas, por isso, é preciso refletir sobre: habilidades pessoais e profissionais; criatividade; memória; comunicação; como enfrentar este século. Diferenciar-se dos demais, revalidar seu diploma pessoal e profissional, rever convicções, incorporar outros princípios, mudar paradigmas, sobrepor idéias antigas às novas verdades, este é o perfil do profissional que, trocando informações, dados e conhecimentos, poderá fazer parte do cenário das organizações que aprendem, das organizações do futuro. São mudanças socioculturais e tecnológicas que fazem repensar hábitos e atitudes frente às novas exigências do mercado.

Conquista-se a autonomia profissional quando se é perseverante, determinado, aprendiz, flexível e quando se tem:

Positividade
Organização
Criatividade
Inovação
Foco

Essas qualidades ajudam a vencer a competitividade dos tempos modernos. Pela experiência pode-se afirmar que a maioria das pessoas, se estimuladas, podem desenvolver habilidades empreendedoras. Ouve-se e fala-se que o empreendedor precisa ter visão. Visão pessoal. Uma visão que vem de dentro. A maioria das pessoas tem pouca noção da verdadeira visão, dos níveis de significado. Metas e objetivos não são visão. Ser visionário é imaginar cenários futuros, utilizando-se de imagens mentais. Ter visão é perceber possibilidades dentro do que parece ser impossível. É ser alguém que anda, caminha ou viaja para inspirar pensamentos inovadores.

Esse enfoque se volta à disposição de assumir riscos e nem todas as pessoas têm esta mesma disposição. Não foi feito para ser empreendedor quem precisa de uma vida regrada, horários certos, salário garantido no fim do mês. O empreendedor assume riscos e seu sucesso está na “capacidade de conviver com eles e sobreviver a eles” (Degen, 1989, p.11). Gerber (2004), apresenta algumas diferenças dos três personagens que correspondem a papéis organizacionais, quais sejam:

a) o Empreendedor, que transforma a situação mais trivial em uma oportunidade excepcional, é visionário, sonhador; o fogo que alimenta o futuro; vive no futuro, nunca no passado e raramente no presente; nos negócios é o inovador, o grande estrategista, o criador de novos métodos para penetrar nos novos mercados;

b) o Administrador, que é pragmático, vive no passado, almeja ordem, cria esquemas extremamente organizados para tudo;

c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no presente, fica satisfeito no controle do fluxo de trabalho e é um individualista determinado.

É importante destacar no pensamento de Gerber (2004) o fato dos três personagens estarem em eterno conflito, sendo que ao menor descuido o técnico toma conta, matando o visionário, o sonhador, o personagem criativo que está sempre lidando com o desconhecido. Os riscos fazem parte de qualquer atividade, sendo necessário aprender a administrá-los, pois eles são um dos fatores mais importantes que inibem o surgimento de novos empreendedores. Um outro fator inibidor é o” capital social” que são valores e idéias que sublimemente nos foram incutidos por nossos pais, professores, amigos e outros que influenciaram na nossa formação intelectual e que, inconscientemente, orientam nossas vidas.

Dessa forma, um pai engenheiro desperta no filho o ideal de seguir a mesma carreira, militares, pilotos, esportistas, até pessoas que raramente vão vislumbrar ou ter interesse numa carreira de empreendedor exercem sua influência na formação das pessoas. É de se considerar, porém, que a avaliação mais objetiva do preparo para empreender é a percepção que a pessoa tem de si própria, refletindo na sua autoconfiança. Com o potencial empreendedor também isso acontece. O que se aprende na escola, nas pesquisas, nas observações, vai se acumulando. O preparar-se para ser empreendedor, portanto, inicia-se com o domínio que se tem sobre tarefas que se fazem necessárias, o próprio desenvolvimento da capacidade de gerenciamento. O que falta, na verdade, é motivação para uma tomada de decisão para se tornar um empreendedor.

Decisões tomadas no cotidiano são inúmeras. Os processos de decisão nem sempre são simples, objetivos e eficientes como deveriam ser pois, se a intuição está de um lado; a análise racional está do outro.

Descrevem-se aqui os oito estilos de decisão, relatados por Cohen,(2001):

Intuitivo: tenta projetar o futuro, com perspectiva ao médio e do longo prazo, imaginando o impacto dessa ação.

O planejador: situa-se onde está e para onde se deseja ir, com planejamento e tendo um processo de acompanhamento, adequando à realidade sempre que for necessário.

O perspicaz: diz que além da percepção é necessário conhecimento.

O objetivo: sabe qual o problema a ser resolvido.

O cobrador: tem certeza das informações, vê a importância de medir e corrigir quando o resultado não foi o decidido.

O mão –na–massa: envolve-se pessoal e diretamente, acredita em grupos para estudos multidisciplinares.

O meticuloso: junta opiniões de amigos, especialistas, funcionários, tentando se convencer da solução a encontrar.

O estrategista: decide cumprir sua estratégia de crescimento, tendo percepção do que resolver. Diagnostica o problema para encontrar a solução e sua resolução com eficácia.

A decisão é de cada um. Interagir, refletir, deixar a cada um o momento de uma descoberta e desenvolvendo habilidades específicas para o sucesso da sua escolha é de responsabilidade única e exclusiva. As características comuns que se encontram no empreendedor que fez uma escolha, tanto nas universidades como na sociedade, são difíceis para listar com precisão, porém diferentes autores chegaram a algumas conclusões. Elas dizem respeito às necessidades, conhecimento, habilidades e valores.

As necessidades que se referem a conhecimentos, Lezana (1995, p.78) assim elenca:

aspectos técnicos relacionados a negócios
experiência na área comercial
escolaridade
formação complementar
experiência em organizações
vivência com situações novas.

As necessidades que se referem aos valores, Empinotti (1994), argumenta que são os existenciais, estéticos, intelectuais, morais e religiosos. É preciso, no entanto, ser registrado que, no contexto empresarial, essas características podem se desenvolver e atuar de forma positiva ou negativa. É a personalidade do empreendedor que fará o impacto decisivo para o sucesso.
Teorias do Empreendedorismo

A teoria econômica, também conhecida como schumpeteriana, demonstra que os primeiros a perceberem a importância do empreendedorismo foram os economistas. Estes estavam primordialmente interessados em compreender o papel do empreendedor e o impacto da sua atuação na economia. Três nomes destacam-se nessa teoria: Richard Cantillon, Jean Baptiste Say e Joseph Schumpeter.

Cantillon era um banqueiro que hoje poderia ser descrito como um capitalista de risco, cujo seus escritos revelam um homem em busca de oportunidades de negócios, preocupado com o gerenciamento inteligente de negócios e a obtenção de rendimentos otimizados para o capital investido.

Say distinguiu entre empreendedores e capitalistas e os lucros de cada um. Say considerava o desenvolvimento econômico como resultado da criação de novos empreendimentos e ansiava pela expansão da Revolução Industrial inglesa na França. Cantillon e Say consideravam os empreendedores como pessoas que corriam riscos, basicamente porque investiam seu próprio dinheiro. Na visão de Cantillon, os empreendedores compravam matéria prima, por certo preço com o objetivo de processá-la e revendê-la por um preço ainda não definido. Os empreendedores eram, portanto, pessoas que aproveitavam as oportunidades com a perspectiva de obterem lucros, assumindo riscos inerentes. Say fazia distinção entre empreendedores e capitalistas e entre os lucros de cada um. Ao fazê-lo, associou os empreendedores à inovação e via-os como os agentes da mudança.

Porém, Schumpeter foi quem realmente lançou o campo do empreendedorismo, associando-o claramente à essência da inovação.

A essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios, sempre tem a ver com criar uma nova forma de uso dos recursos nacionais, em que eles seja deslocados de seu emprego tradicional e sujeitos a novas combinações. Uma das principais críticas destinadas a esses economistas é que eles não foram capazes de criar uma ciência comportamentalista.

A segunda teoria, dos comportamentalistas, refere-se a especialistas do comportamento humano: psicólogos, psicanalistas, sociólogos, entre outros. O objetivo desta abordagem do empreendedorismo foi de ampliar o conhecimento sobre motivação e o comportamento humano.

Um dos primeiros autores desse grupo a demonstrar interesse foi Max Weber (1930). Ele identificou o sistema de valores como um elemento fundamental para a explicação do comportamento empreendedor. Via os empreendedores como inovadores, pessoas independentes cujo papel de liderança nos negócios inferia uma fonte de autoridade formal. Todavia, o autor que realmente deu início à contribuição das ciências do comportamento foi David C. McClelland.

Nessa linha, McClelland (1972) foi um dos primeiros autores a estudar e destacar o papel dos homens de negócios na sociedade e suas contribuições para o desenvolvimento econômico. Esse autor concentra sua atenção sobre o desejo, como uma forca realizadora controlada pela razão. Para McClelland, um empreendedor é alguém que exerce controle sobre uma produção que não seja só para o seu consumo pessoal. De acordo com a sua definição, um executivo em uma unidade produtora de aço na União Soviética é um empreendedor.

De fato o trabalho de McClelland (1971) está concentrado em gerentes de grandes organizações e, apesar de estar fortemente ligado ao empreendedorismo, uma leitura cuidadosa de seus escritos mostra que ele nunca fez qualquer elo entre a necessidade de auto realização e a decisão de lançar, possuir ou até mesmo gerenciar um negócio.

Outros pesquisadores têm estudado a necessidade de realização, porém nenhum deles parece ter chegado a conclusões definitivas sobre qualquer tipo de conexão com o sucesso dos empreendedores. Alguns autores acham que a necessidade de realização é insuficiente para a explicação de novos empreendimentos; enquanto outros acham que ela não é suficiente o bastante para explicar o sucesso dos empreendedores.

É importante observar que os autores da teoria comportamentalista não se opuseram às teorias dos economistas, e sim ampliaram as características dos empreendedores.
Empreendedorismo no Brasil

No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força na década de 1990, durante a abertura da economia. A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, uma condição importante para o país voltar a crescer, mas trouxe problemas para alguns setores que não conseguiam competir com os importados, como foi o caso dos setores de brinquedos e de confecções, por exemplo. Para ajustar o passo com o resto do mundo, o país começou a mudar. Empresas de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para poder competir e voltar a crescer. O governo deu início a uma série de reformas, controlando a inflação e ajustando a economia, em poucos anos o País ganhou estabilidade, planejamento e respeito. A economia voltou a crescer. Só no ano 2000, surgiu um milhão de novos postos de trabalho. Investidores de outros países voltaram a aplicar seu dinheiro no Brasil e as exportações aumentaram. Juntas essas empresas empregam cerca de 40 milhões de trabalhadores.

As habilidades requeridas de um empreendedor podem ser classificadas em 3 áreas:

Técnicas:

Envolve saber escrever, ouvir as pessoas e captar informações, ser organizado, saber liderar e trabalhar em equipe.

Gerenciais:

Incluem as áreas envolvidas na criação e gerenciamento da empresa (marketing, administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisão, planejamento e controle).

Características pessoais:

Ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ter ousadia, persistente, visionário, ter iniciativa, coragem, humildade e principalmente ter paixão pelo que faz.

Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios depende principalmente de nossos próprios comportamentos, características e atitudes, e não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo atrás. No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30% sequer concluíram o ensino fundamental, enquanto que nos países desenvolvidos, 58% dos empreendedores possuem formação superior. Quanto mais alto for o nível de escolaridade de um país, maior será a proporção de empreendedorismo por oportunidade.[carece de fontes]
Definição da palavra

Robert Menezes - professor de Empreendedorismo da UFCG - comenta:"Empreendedorismo é aprendizado pessoal, que impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, busca a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal." (MTC - Metodologia para Gestão do Processo de Formação Empreendedora em Universidades - Locus Científico, Vol I,IV, 2007. pp.72-78))

Eder Luiz Bolson disse que "empreendedorismo é um movimento educacional que visa desenvolver pessoas dotadas de atitudes empreendedoras e mentes planejadoras".

Robert Menezes disse que "Empreendedorismo é a arte de fazer acontecer com motivação e criatividade."(Locus Científico, Vol I, IV, 2007. pp. 72-78))

Robert Menezes disse que "Ser empreendedor é preparar-se emocionalmente para o cultivo de atitudes positivas no planejamento da vida. É buscar o equilíbrio nas realizações considerando as possibilidades de erros como um processo de aprendizado e melhoramento. Ser empreendedor é criar ambientes mentais criativos, transformando sonhos em riqueza."

Louis Jacques Fillion disse que o empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões.

Jeffry Timmons disse que o empreendedor é alguém capaz de identificar, agarrar e aproveitar oportunidade, buscando e gerenciando recursos para transformar a oportunidade em negócio de sucesso.

Hélio Nascimento define o empreendedor como capaz de formar outro profissional melhor que ele.

Marcelo Benvenuto define o empreendedor como sendo aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados.

George Bernard Shaw disse que "Alguns homens vêem as coisas como são, e perguntam: Por quê?. Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: "Por que não?".

Síndrome do Empregado

O termo síndrome do empregado nasceu com o personagem "Seu André" do livro O Segredo de Luísa do autor brasileiro Fernando Dolabela. "Seu André" preocupado em explicar a ineficácia de grande parte dos empregados da sua indústria, disse: "eles estão contaminados com a síndrome do empregado".

A síndrome do empregado designa um empregado:

Desajustado e infeliz, com visão limitada;
Dificuldade para identificar oportunidades;
É dependente, no sentido que necessita de alguém para se tornar produtivo;
Sem criatividade;
Sem habilidade para transformar conhecimento em riqueza, descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou a sua especialidade;
Dificuldade de auto-aprendizagem, não é auto-suficiente, exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho;
Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor;
Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta entender, especializar-se a melhorar somente no que já existe;
Mais faz do que aprende;
Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações;
Tem medo do erro, não trata como uma aprendizagem;
Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços;
Não sabe ler o ambiente externo: ameaças;
Não é pró-ativo (expressão que indica iniciativa, vontade própria e espírito empreendedor).

Razões do empreendedorismo

O empreendedorismo busca a auto-realização que quem utiliza este método de trabalho, estimular o desenvolvimento como um todo e o desenvolvimento local, apoiando a pequena empresa, ampliando a base tecnológica, criar empregos, evitar armadilhas no mercado que está incindido.

Partes envolvidas

Características Gerente Empreendedor Intra-empreendedor
Motivação Poder Liberdade de ação, Auto-motivação Liberdade de ação e recompensa Organizacional
Atividades Delega a sua autoridade Arregaça as mangas, Colabora com os outros Delega mas colabora
Competência Administração, Política Negócios, Gerência e Política Empreendedor com mais habilidade Política
Interesses Acontecimentos internos da empresa Tecnologia e mercado Dentro e fora da empresa, mercado
Erros Evitar erros Aprendizagem com erros Erros são evitados, mas aprende-se com eles
Decisões Interage do assunto para depois delegar Visão e decisão própria, Acção versus Discussão Fundamentação
Sistema Burocracia o satisfaz Se o sistema não o satisfaz, constrói o seu Acomoda-se ou provoca curto-circuito
Relações Hierarquia Negociação Hierarquia "amiga"

Caminhos do empreendedor

    Caminho 1 (Auto-conhecimento):

Espaço de sí estreito (Teoria X) versus. Espaço de sí amplo (Teoria Y).

    Caminho 2 (Perfil do empreendedor):

Comparação das características do empreendedor e da pessoa.

    Caminho 3 (Aumento da criatividade):

Dominar os processos internos para gerar inovação e criatividade.

    Caminho 4 (Processo visionário):

Desenvolver uma visão e aprender a identificar oportunidades.

    Caminho 5 (Rede de relações):

Estabelecer relações que possam servir de suporte ao desenvolvimento e aprimoramento da idéia do negócio e sua sustentação.

    Caminho 6 (Avaliação das condições para iniciar um plano):

Avaliar as suas condiçoes até então e separar o utilizável do descartável para inicializar seu plano.


    Caminho 7 (Plano de negócio):

Metas mensuráveis, flexibilidade no plano, indicadores de evolução, compromisso coletivo, revisão de metas, aprender com a experiência.

    Caminho 8 (Capacidade de negociar e apresentar uma idéia):

Cooperação entre pessoas, parceiros ou empresas para alcançar objetivos de tal forma que todos saiam ganhando.
Características

Uma pessoa empreendedora precisa ter características diferenciadas como originalidade, ter flexibilidade e facilidade nas negociações, tolerar erros, ter iniciativa, ser otimista, ter auto-confiança e ter intuição e ser visionário para negócios futuros. Um empreendedor é um administrador, necessita ter conhecimentos administrativos, ter uma política para a empresa, ter diligência, prudência e comprometimento.

    Abrir a primeira empresa é como ganhar asas!

Ser empreendedor é voar, quando uma pessoa se lança ao desafio de criar um negócio próprio ela está literalmente ganhando asas. A metáfora de voar pela primeira vez e abrir a primeira empresa foi descrita no livro "O Vôo do Camaleão" e ilustra os desafios pelos quais irão passar os empreendedores, bem como suas recompensas pelos riscos assumidos.

    As coisas podem ficar melhores

Um empreendedor deve acreditar que o modelo atual pode ser melhorado. Ele compreende que não será nada fácil traduzir esta frase em resultados e por isso, é a primeira pessoa a aceitar o desafio de mudar. É a primeira pessoa a se responsabilizar caso algo falhe em toda a trajetória do empreendimento. Empreendedores gostam de mudanças.

    A arte de ver mais longe e evoluir com erros

Através de mudanças, se obtém experiências e estas, traduzem-se em ciência, que por sua vez é utilizada para fins evolutivos. Logo não parece ser apenas um golpe de sorte, quando observamos elevado know-how de empreendedores em ambientes de negócios.

Quando há evolução, há melhora. Definitivamente, empreendedores são pessoas que não apreciam situações de normalidade ou mediocridade.

Empreendedores são antes de tudo, pessoas que tem a capacidade de enxergar o invisível. A isso, aplica-se a máxima: Empreendedores possuem visão.

    Empreendedores adoram não como resposta

Inovações em corporações e corporações com inovações, surgem em sua maioria das vezes, em momentos de necessidade. Momentos de necessidade demandam grandes soluções, que por sua vez, demandam grandes idealizadores. Para qualquer solução necessária, exigi-se riscos e tentativas. Riscos e tentativas costumam estar presentes em ambientes dinâmicos e hostis. Em resumo, alguém precisa ter "estrutura" profissional e emocional para ir em direção contrária do fluxo praticado. Em primeira estância e, em 99% das vezes, o primeiro feedback solicitado trará péssimos incentivos. "Não, isto não vai dar certo". Empreendedores adoram não como resposta, eles seguem adiante exaurindo possibilidades e visionando o por vir.
Características Empreendedoras

O termo empreendedor — do francês entrepreneur — significa aquele que assume riscos e começa algo novo. O empreendedor é a pessoa que consegue fazer os planos acontecerem, pois é dotado de sensibilidade para os negócios, tem desenvoltura para a área financeira e além de uma capacidade de identificar as oportunidades. Com esse arsenal, transformar idéias em realidade não é dificil. Os empreendedores possuem uma criatividade aguçada e um alto nível de energia, estes demonstram imaginação e perseverança, aspectos que, combinados adequadamente o habilitam a transformar uma idéia simples e mal-estruturada em algo concreto e bem-sucedido no mercado.

Não existe o verdadeiro perfil empresarial, o que existe são empreendedores que provêem de experiências profissionais, educacionais e situações familiares e vivencias profissionais variadas. Portanto, o empreendedor pode ser médico, secretária, trabalhador da linha de montagem, representante comercial, gerente, engenheiro, professor, não há uma profissão que diga que este é o perfil do empreendedor. Apesar da literatura mostrar vários aspectos sobre as características empreendedoras, as mais fáceis de perceber são:

• Necessidade de reconhecimento; • Necessidade de poder e status; • Necessidade de segurança; • Necessidade de auto realização e inovação; • Capacidade de persuasão; • Auto-confiança; • Disposição ao risco; • Perseverança.

Empreendedor artesão: em um extremo do continuum está básicamente quem tem o conhecimento técnico do trabalho, possui conhecimento basico de gestão de negócios e das habilidades técnicas. A formação educacional limita-se ao treinamneto técnico, portanto tem experiencia técnica do trabalho. Mas não tem capacidade intelectual para comunicar bem, para avaliar o mercado, gerir os negócios. A tomada de decisões se caracteriza por ser tomada em curto espaço de tempo (orientação de tempo de curto prazo), não havendo planejamento para o futuro, crescimento ou mudança.

A abordagem quanto ao processo decisório é caracterizada por: • orientação de tempo de curto prazo, com pouco planejamento para o futuro crescimento ou mudança; • ser paternalista (conduzir o negócios de forma como conduziria a própria família); • centralizador, não delegando autoridade • utilizar uma ou mais fontes de capital para abrir a empresa; • definir a estratégia de marketing, finanças em termo do preço tracional, da qualidade e da reputação da empresa; • esforçar-se nas vendas por motivos exclusivamente pessoais;

O empreendedor artesão é, em geral, aquele profissional (mecânico, cabeleireira) que abre um négocio independente, para aproveitar a sua experiência profissional, ampliando horizontes. Se não puder crescer profissionalmente ou culturalmente e financeiramente sempre será um fornecedor de mão-de-obra ou de trabalho especializado.

Empreendedor oportunista: compõe o outro extremo do continnum, é o empreendedor que possui educação técnica suplententada pelo estudo de assuntos mais amplos, como administração, econômia, legislação ou línguas. Busca estar sempre atualizado e procura estudar e aprender. Identifica-se por evitar o paternalismo na condução da equipe de trabalho, além de delegar autoridade às pessoas necessárias para o crescimento, foca-se nas estratégias de marketing e desenvolve os mais variados esforços de venda. Consegue capital original de mais de duas fontes de dinheiro, planeja e organiza o crescimento do empreendimento, além de utilizar software ou ferramentas para controle, e para o gerenciamento operacional. Ambos estilos de empreendedores compõem extremos de abordagem gerencial.

De um lado o artesão que conhece o produto e dá asas à imaginação, no outro o oportunista que possui boa instrução e se utiliza de procedimentos gerenciais sistemáticos. Um bom negócio é aquele que tem o seu feitio pessoal, a sua cara, o seu jeito. O negócio deve ajustar-se a você como se fosse feito sob medida. Mas você tem de conhecer suas medidas para saber se o negócio lhe cabe.